Este casapiano fez um pouco de tudo no futebol nacional, tornando-se uma das maiores figuras de sempre do desporto português. Foi futebolista, treinador e ainda jornalista desportivo, tendo falecido enquanto cumpria estas funções na cobertura jornalística do Campeonato do Mundo de 1958, a decorrer na Suécia. Enquanto jogador, representou o Benfica e o Casa Pia, sendo um dos melhores médios do seu tempo. No Benfica brilhou ao lado de Ribeiro dos Reis, e deste clube saiu para fundar e jogar no Casa Pia, a sua grande e mais antiga paixão. É já nessa altura, enquanto ganso que atinge o estatuto de internacional. Isso aconteceu por uma única vez (1 internacionalização) mas de uma forma marcante para este jogador, pois foi-lhe concedida a honra de ser o primeiro a envergar a braçadeira de capitão nacional.
Terminada a carreira de jogador, enveredou pela de treinador e também nesta função brilhou, tendo ganho alguns títulos, pelo Sporting (foi ele que descobriu os Cinco Violinos) e treinado ainda clubes como o Benfica, o Porto, a Académica e o Flamengo (tornou-se, desta forma, no primeiro, e até agora único, português a treinar um clube brasileiro). Foi também por diversas vezes seleccionador nacional, e foi nessas funções que conseguiu o primeiro grande êxito da selecção nacional, aquando da sua participação nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928.
Já na sua terceira profissão, a de jornalista, também teve imenso sucesso, tal como aconteceu em tudo aquilo que se propôs realizar. O seu marco como jornalista ficou registado no dia em que decidiu fundar o jornal «A Bola».
O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3).
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Fonte: O BAÚ DOS CROMOS
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