O ano de 1982 marca a chegada de Pinto da Costa à presidência do clube, e com ele chega igualmente uma autêntica revolução que iria alterar o panorama futebolístico nacional. Mas mudanças haviam começado anos antes, quando Pinto da Costa era ainda o chefe do Departamento de Futebol, mais precisamente em 1978. Juntamente com o saudoso José Maria Pedroto, conquistam o Campeonato Nacional, terminando com uma "travessia do deserto" de 19 anos. O Porto passa então a coleccionar títulos a nível interno, e vai adquirindo um novo estatuto, passando de terceiro clube nacional para o grande dominador do futebol português das últimas épocas.
Mas o crescimento do clube não pára e lentamente ele vai adquirindo também estatuto europeu. A década de 80 foi, nesse sentido, a primeira de glória para o clube. Em 1984 atinge a sua primeira final europeia, na já extinta Taça dos Vencedores das Taças. No entanto, o resultado não foi o melhor, tendo perdido 1-2 para a Juventus (Itália), numa final realizada em Basileia. Três anos depois, em 1987, nova final, desta feita na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Desta vez a sorte sorriria ao lado portista que levaria de vencido por 2-1 o Bayern München (Alemanha), numa final realizada em Viena. Mas este ano de ouro não se resumiria a esta conquista, tendo o Porto conquistado ainda a Supertaça Europeia (1-0 em cada uma das duas mãos), frente ao Ajax (Holanda), e também a Taça Intercontinental, vencendo por 1-0 o Peñarol (Uruguai), em Tóquio.
A década de 90 foi igualmente histórica para este clube que consegue um feito até agora único no futebol português, a conquista do pentacampeonato. Isso aconteceu entre os anos de 1995 e 1999.
Mas se o clube terminou o século XX em estado de graça, começaria o século XXI ainda com mais pujança, e marcaria esta década como a melhor de sempre para o clube. O ano era 2003 e o treinador José Mourinho, que chegaria ao clube após um período conturbado para renovar uma equipa que teimava em não vencer títulos. E a aposta que foi feita resultou em cheio pois esta equipa de jovens e desconhecidos talentos surpreendeu Portugal e a Europa. Nesse ano conquistou um triplete ao vencer o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e a Taça UEFA, o único troféu internacional que faltava ao futebol português, ao derrotar em Sevilha, por 3-2 num jogo emocionante e com necessidade de prolongamento, o Celtic (Escócia). O Porto tornava-se, a partir dessa data, num dos seis clubes europeus a marcar presença nas cinco finais de competições internacionais disputadas entre clubes.
A saga Mourinho continuou no ano seguinte e o Porto voltou a brilhar na Europa. Desta feita na Liga dos Campeões, onde arrebatou o troféu ao Mónaco (França), após uma vitória por 3-0, numa final disputada em Gelsenkirchen. Após essa final, José Mourinho deixaria o clube, mas o Porto ganharia ainda outro troféu internacional, a última edição da Taça Intercontinental, disputada em Tóquio, vencendo o Once Caldas (Colômbia), na marcação de grandes-penalidades.
Dedica-se à prática de diversas modalidades, sendo as mais destacadas: futebol, hóquei em patins, andebol, basquetebol, natação, bilhar e atletismo No futebol possui, entre outros títulos, os seguintes: Campeonatos Nacionais (24), Taças de Portugal (14), Supertaças "Cândido de Oliveira" (16), Campeonatos de Portugal (4) e, a nível internacional, Taça UEFA (1), Liga dos Campeões (2), Supertaça Europeia (1), Taça Intercontinental (2).
Joga futebol em sua casa, o Estádio do Dragão, com capacidade para 52 mil espectadores.
Jogadores Internacionais:
- Artur Augusto (avançado), 1 internacionalização
- Balbino da Silva (avançado), 1 internacionalização
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